Oriente Médio (parte 02)



Já vimos que as raízes do conflito remontam não apenas a algumas décadas mas séculos de existência destes dois povos. Agora vamos entender um pouco quanto a geografia do Oriente Médio.
Geografia do Oriente Médio

A primeira coisa confusa nesta região começa pelo próprio nome. Por que o nome da região recebeu o nome Oriente Médio? Qual a idéia inicial para se denominar aquela região desta forma? É oriental e médio em relação a quê?

Oriente Médio foi a denominação dada pelo então Império Britânico que em sua visão dividiu o Oriente em três partes:

  • Oriente Próximo (Near East): Referia-se a região dos balcãs (Sérvia, Monte-Negro, Bulgária, Albânia), Grécia, a Anatólia (atual Turquia), Síria, Palestina, Egito);
  • Oriente Médio (Middle East): Referia-se a região da Arábia, Mesopotâmia (atual Iraque e partes do Irã), Golfo Pérsico e a Pérsia (atual Irã).
  • Oriente Extremo (Far East): Referia-se a região do sudeste asiático, a China, Japão e Coréia.
As principais fontes de estudo geográfico, definem a região quanto a questão Geopolítica através de seis fatores históricos culturais, são eles:
  • O Islã
  • O Império Otomano
  • O colonialismo europeu
  • A fundação do Estado de Israel
  • O petróleo
  • Influência americana
As linhas atuais do Oriente médio não são unânimes entre as fontes disponíveis, algumas delas por exemplo não incluem a Turquia e os países do norte africano como parte integrante da região. Estas divergências são marcadas por dois tipos de visão: a Geográfica e a Geopolítica.


Vejam a diferença entre elas:

  • Geopolítica

Conforme especificado ela obedece um critério, os de questões históricas e culturais. Desta forma a região é acrescida dos países ao norte da África devido a religião islâmica. O mapa geográfico é acrescido do Egito, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos.

  • Geográfica
É formado pelos seguintes países asiáticos:
Afeganistão, Arábia Saudita, Barein, Catar, Chipre, Emirados Árabes Unidos, Iêmem, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuweit, Líbano, Omã, Síria e Turquia. Além destes países encontra-se também a Autoridade Palestina.


Segue os mapas nas duas perspectivas de visão:



Visão Geográfica


Visão Geopolítica

Leia também:
  • Oriente Médio - Parte 01
  • Jerusalém

http://geografia-biblica.blogspot.com/2008/07/jerusalm-parte-1.html

Boa dica!

Paz gloriosa a todos.

Primeiramente gostaria de dizer que estive ausente por um longo período devido a uma série de situações profissionais, ministeriais e familiares que impossibilitaram a atualização deste blog, mas enfim, estamos de volta para dar sequência aos nossos estudos sobre a Geografia Bíblica e suas anuências.

Estive fazendo uma pesquisa na internet sobre assuntos judaicos e descobri um site interessantíssimo sobre assuntos relacionados a área, se trata do http://estudosjudaicos.blogspot.com/ , é um espetáculo. Também como não ser sensacional se a responsável pelo blog é a Cláudia Andréa Prata Ferreira, ela é Professora Doutora do Setor de Hebraico do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC) do Departamento de História da UFRJ. Está explicado o porquê de um conteúdo tão rico e vasto contido em seu blog. Vale apena dá uma conferida.

Oriente Médio (parte 01)




De tempos em tempos os olhos do mundo se voltam para o Oriente Médio devido ao conflito israelo palestino que eclodem depois de uma quebra dos frágeis acordos de paz que são feitos entre os dois povos. Várias interpretações são dadas para o conflito onde se tenta encontrar uma explicação para a causa do rompimento da trégua. Mas em se tratando específicamente sobre este conflito temos que retomar a alguns séculos atrás para tentarmos entender o porquê de tanto ódio e de tanta intolerância.

Raízes históricas

Há quase dois mil anos antes de Cristo viveu naquelas terras um homem da qual saíra de uma terra muito distante dali donde por orientação divina e por tamanha fé se deslocou por mais de 2.500 km com a sua família até que se estabelecesse na terra da qual o Senhor havia lhe dito. Este homem ficaria conhecido como o Pai da fé, seu nome era Abrão que viria a ser chamado de Abraão.

Conta-nos a Bíblia que Abraão ao sair da terra donde nascera recebeu uma promessa de que sua geração seria como as estrelas, seria incontável. Mas, havia um obstáculo enorme a sua frente: Sara sua mulher era estéril. Abraão esperou que a promessa se cumprisse por cerca de 25 anos, mas, pouco tempo antes deste cumprimento, Sara tem uma idéia que daria um jeito para o cumprimento do seu sonho de ser mãe, pedira a sua criada Aghar que coabitásse com seu esposo para que fosse gerado um filho pela mesma. Era comum naquela época este tipo de situação, uma criada era uma espécie de propriedade de seus senhores, e tudo que fosse gerado por ela seria de seus senhores. Mas, não era isto que estava no coração de Deus. Nasce então Ismael, que segundo a Bíblia se tornaria um poderoso homem. Passados vinte e cinco anos após a promessa, Sara dá a luz a Isaque donde descenderia a Jacó, que da sua semente descenderiam os israelitas.

O conflito entre Israelenses e Palestinos teve a sua origem apartir desta história. Um conflito familiar. Uma briga de irmãos.

Império Grego



Surge uma nova potência na Europa. Filipe II, Rei dos Macedônios conquista a Grécia e desta feita unifica os dois povos tornando-se o único soberano. Ás vésperas da campanha que empreenderia contra os Persas, Filipe é morto e seu jovem filho Alexandre assume o posto de rei.


Alexandre surpreende a todos com a mesma competência em que seu experiente pai regera o trono. Assume então o controle do exército e destemidamente ultrapassa o estreito de Helesponto com 40.000 soldados contra os cerca de 200.000 soldados do Império Persa.


Alexandre consegue aliar a força de sua juventude com a inteligência das manobras militares. De maneira competente comprova vencendo os persas mostrando que não é apenas com quantidade de soldados que se consegue vencer um exército inimigo.


Alexandre, o Grande, derrota em Issos Dario III que tem de fugir do campo de batalha deixando para traz seu exército e sua família a mercê da fúria helênica. Porém Alexandre se revela misericordioso para com os seus conquistados perdoando-os e até mesmo casa-se com uma das filhas de Dario.


Após a conquista de Tiro Alexandre marcha contra Jerusalém. Porém Deus providenciara o escape para o povo de Israel. Segundo relata, Flávio Josefo, Deus se revela ao Grão-Sacrificador, uma espécie de Sumo Sacerdote, dizendo-o que não temesse quando Alexandre se dirige contra Jerusalém, pois Ele estaria com o seu povo. Deus instrui que todas as portas de Jerusalém fossem abertas, na porta principal deveria ser feito um corredor com os sacerdotes trajados de vestes próprias para o sacrifício, neste corredor deveriam ser lançados ao centro pétalas de rosa e o Grão-Sacrificador deveria estar com todos os paramentos como se fosse oferecer o sacrifício no Templo no fim deste corredor. Quando Alexandre observa aquele quadro à medida que se aproxima se surpreende com tudo aquilo e juntamente com os seus generais aproxima-se do Grão-Sacrificador e inesperadamente se ajoelha diante dele. Os seus generais não entendem a reação dele e o questiona quanto àquela atitude de se curvar diante daquele homem. Ele então explica que quando ele estava a transpor o estreito de Helesponto, Deus, se revela diante dele com aqueles mesmos trajes exatamente como aquela cena e diz a ele que não temesse os exércitos persas, pois estes, Ele (Deus) os tinha dado em suas mãos. Alexandre então dá ampla liberdade ao povo de Israel de cultuarem ao seu Deus e regerem suas cidades sem nem um tipo de julgo por sua parte.


Após a morte de Alexandre, o Grande, o seu reino é dividido entre os seus quatro generais como previra Daniel na Babilônia. Com a morte de Alexandre o período de glória do império grego se definhara de igual forma.

Povos vizinhos da Palestina

(para visualizar melhor é só clicar na imagem)



Conforme solicitação de alguns alunos do IETEP estou disponibilizando o gráfico referente aos povos vizinhos da Palestina. Solicitação feita, solicitação atendida....

Um ano!!!



Parece que foi ontém que começamos a postar neste blog. Parece que foi ontém que minha irmã, Eveline Ventura, me sugeriu a criação de um blog voltado para Geografia Bíblica... quantas coisas aconteceram neste meio tempo... De todas elas sou grato a Deus. Ter nascido em um lar evangélico foi uma benção e desta feita pude desfrutar desde cedo do aprendizado da Palavra de Deus. Meu pai sempre foi um ícone pra mim, uma espécie de molde, onde me focava em poder aprender não apenas o que ele falava, mas, assimilar as suas palavras e aulas ao meu dia-a-dia... E como sou grato a Deus por sua vida. Hoje, graças a Deus e por instrumentalidade dele tive a oportunidade de amar esta matéria. Foi ele o meu primeiro professor de Geografia Bíblica no Instituto de Ensino Teológico de Petrópolis e pela misericórdia do Senhor assumi a sua matéria quando ele não mais podia vir de São Paulo para poder ministrar as aulas em Petrópolis.


Essa aí é a Eveline, autora do livro "Só para meninas" e claro, minha irmã...



Esse aí é o meu pai, Elias Ventura, é o cara da Geografia Bíblica


Neste momento especial não posso esquecer de mencionar o carinho materno, o ombro amigo da mamãe, esta mulher tem uma virtude muito grande, ela tem uma forma diferente de ensinar ... suas melhores palavras são seus abraços, seus beijos carinhosos, seus gestos, seu olhar... minha mãe não precisa de muitas palavras para me ensinar algo, a sua vida já é uma lição, uma lição de fibra, garra, amor, ternura e sobretudo de exemplo... essa é a minha mãe.


Essa minha mãezona, o nome dela é Aurea.


O que dizer de Eliab meu irmão mais velho... que coração!!! Não há quem não queira estar ao seu lado. Ele é o tipo do cara que todo mundo gostaria de tê-lo próximo, amigo, companheiro, zeloso e atencioso... apresento-vos meu irmão...


Eliab e Ana (cunhada)


Esses são aqueles que iniciaram a minha trajetória... mas existem duas pessoas que são especialíssimas... não sei nem por onde começar... elas são ao mesmo tempo fogo e água... fogo abrasador que esquenta, aquece e traz calor ao meu coração... água que refrigera, traz o alívio, traz o regozijo... estou falando de Claudia, minha esposa, minha mulher, minha amiga, minha companheira. Essa jóia entrou em minha vida pra me abençoar. Sou muito grato a Deus por ela. E a outra mulher da minha vida, na verdade é uma menina linda, ela se chama Letícia... a pequena Letícia, minha filhota... foi amor a primeira vista, uma atração avassaladora, essa menina conquistou meu coração. Considero-me um homem abençoado por ter ao meu lado pessoas tão especiais que tanto amo... Quando a Claudia estava grávida para matar a ansiedade eu blogava esperando que o tempo passásse logo, e deu certo, como passou rápido...
Só tenho a dizer uma coisa: O Senhor tem sido muito bom para comigo.





Essa conquista de um ano de atividades neste blog se reflete no carinho da família, no apoio de amigos dos quais muito conquistei aqui neste blog, dos meus alunos do IETEP, professores, pastores, colegas de trabalho... enfim, divido essa alegria com todos vocês, considero esta conquista como fruto de uma grande parceria do qual sou o maior privilegiado. Que Deus os abençoe.

Turma 17


Um dos grandes privilégios que o Senhor me concedeu foi o de ministrar aulas. Para mim é uma honra poder fazê-lo. E ao longo deste caminho Deus nos tem presenteado com algumas turmas que tornam o trabalho mais empolgante ainda. Entre essas turmas sem dúvida se encontra a turma 17.


Com dinamismo, dedicação e esforço estes tem demonstrado como se deve estudar a Palavra de Deus. A cada aula aprendo mais um pouco com eles. Deixo aqui meu muito obrigado a cada aluno pelo companheirismo e amizade que tem demonstrado a cada vez que os encontro.


sds em Cristo,


Eber

Boa dica!


Queridos,

depois de um longo tempo de recesso o quadro "Boa dica!" está de volta. E desta feita indicamos a leitura e exploração de um blog riquíssimo em conteúdo. Como amante desta matéria fiquei muito feliz em encontrar este blog, o nome dele é http://oseiasgeografo.blogspot.com/. Muito bom. Vale apena dar uma conferida.
O criador deste blog é Oseias de Lima Vieira, de Uberlandia-MG. Ele é professor de Geografia Bíblica, Geografia geral, e História da Igreja no instituto bíblico de teologia das Assembléias de Deus no Triângulo Mineiro Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia e graduando em Direito pela Universidade de Uberaba.

O reino e a rainha de Sabá



O Reino de Sabá

Há duas sugestões mais aceitas quanto à localização do reino de Sabá:
  • Sul da Arábia, no atual Iêmen e ao
  • Nordeste da África, localizada na Etiópia.

A primeira opção foi por muitos anos a mais aceita entre os arqueólogos, pois ali se encontraram registros de uma civilização próspera cuja principal atividade comercial era as especiarias. Os livros dos Reis e Crônicas de Israel narram que um dos presentes trazidos do Reino de Sabá para Salomão quando da visita da Rainha de Sabá foram especiarias cuja sua quantidade jamais foi superada por outro reino (I Rs 10.10).
Segundo esta hipótese o Reino de Sabá encontrava-se a cerca de 2.000 km de distância de Jerusalém, a 2.000 metros de altura nas cordilheiras arábicas. Segundo o Werner Keller em seu livro “... e a Bíblia tinha razão” ele refere-se da seguinte forma a este reino: “Sabá foi noutro tempo o país das especiarias, toda ela um jardim florido fabuloso, recendendo a todos os aromas mais deliciosos deste mundo.”
O segredo de ostentar o título de “país das especiarias” se dá ao fato de que as águas captadas do rio Adhanat e das águas pluviais eram direcionadas a um dique onde ali eram distribuídas entre canais fazendo com que os jardins fossem regados de forma eficaz.

A segunda opção, de que o reino de Sabá tenha sido na Etiópia é também uma hipótese bem aceita. Recentemente uma equipe de arqueólogos alemães liderados pelo conceituado professor Helmut Zierget descobriu o que seria o palácio da Rainha de Sabá. Neste palácio que data do século 10 antes de Cristo teria sido guardada durante algum tempo a Arca da Aliança segundo diz a nota da Universidade de Hamburgo. Este palácio fora construído por Menelik I, rei da Etiópia, filho da rainha de Sabá e do rei Salomão. Os restos da construção foram encontrados por um acaso debaixo de um palácio de um rei cristão localizado na cidade de Axum-Dungur na Etiópia.

Fato é que as duas localidades citadas como o suposto Reino de Sabá, que originalmente tinha por nome Shebá, preservam as características bíblicas de ter sido uma cidade imponente e próspera durante o mesmo período que viveu o rei Salomão.


Rainha de Sabá

A rainha de Sabá na Bíblia não registra o seu nome porém para os etíopes o nome desta rainha era conhecida com o nome de Makeda, Magda, Maqda ou Makera, que tem como significado grandeza. Para os islâmicos era chamada de Balkis ou Bilkis, o historiador Flavio Josefo a chamou de Nicaula ou “Nikaulis”, a rainha da Etiópia.

Mas o que me chama atenção da rainha de Sabá é quanto à motivação dela em ir a Jerusalém para encontrar-se com o rei Salomão. No primeiro livro dos reis capítulo dez e respectivamente o segundo livro das crônicas no capítulo nove registram a visita desta rainha a Jerusalém e a sua motivação. O que poderia ter levado aquela rainha a se deslocar de sua terra longínqua e próspera a encontrar-se com o Rei de Jerusalém? O texto nos informa que não foi apenas à fama das riquezas do reino que fizeram “brilhar os olhos” daquela rainha, não foram os feitos do rei daquela nação, não foi à beleza do rei, mas sim, a relação entre Salomão e o Senhor (I Rs 10.1). O texto demonstra que além de próspera materialmente (ela presenteia com ouro, especiarias e pedras preciosas) a rainha de Sabá tinha o interesse de conhecer não apenas o efeito, mas a causa para tanta prosperidade daquele reino.

Muitas especulações envolvem um possível romance entre o Rei de Israel e a Rainha Sabá onde segundo a lenda, desta união teria sido gerado um filho. Mas tal afirmação não passa de folclore. Os defensores da idéia de um relacionamento mais íntimo entre os dois monarcas se baseiam até nos textos bíblicos quando menciona os presentes encaminhados ao rei Salomão.

Porém, encontramos registros da origem da riqueza do reino de Israel sob a regência de Salomão, esta se derivava de três principais aspectos:

1º) Taxação e tributos a população
2º) Comércio Internacional
3º) Doações de monarcas aliados ao seu reino

A relação entre Salomão e a Rainha não foi outra senão a que se enquadra nos itens dois e três. Havia interesses de ambas as partes em parcerias comerciais. Era uma prática dos monarcas aliados em contribuir para o crescimento dos seus parceiros comerciais estreitando as relações internacionais entre ambos.







Trono da Rainha Bilquis, considerada como sendo a Rainha de Sabá

Os cananeus


Antes da entrada do povo de Israel em Canaã sendo liderados primeiramente por Moisés e posteriormente por Josué, por volta do ano 1.200 a.C. a Bíblia nos fala que o povo de Israel ao chegar na "Terra Prometida" deparam-se com um grande obstáculo e quem sabe até inesperado, a terra da qual Deus falara estava ocupada. Havia também um agravante para os israelitas, os habitantes daquela terra eram teoricamente mais fortes do que eles. Eles eram conhecidos como cananeus. Porém, existem três formas de aplicação para o termo "cananeu" na Bíblia, são eles:
  1. Como tribo - Existiam várias tribos que habitavam àquelas terras e uma delas se chamava como a tribo dos cananeus, que eram também descendentes do filho mais novo de Cão, que se chamava Canaã;


  2. Como descendentes de Canaã - Os filhos de Canaã e seus descendentes passam a denominar-se como cananeus;


  3. Como habitantes daquela região - Nesta aplicação o termo cananeu quer dizer "habitantes de terras baixas", ou seja, tantos os descendentes diretos dos filhos de Canaã, quanto aos povos que que não descendem de Canaã.


O que caracterizava as cidades dos descendentes de Canaã com os outros povos eram as seguintes:



  • Eram muradas e fortificadas;

  • Quase todas possuíam um rei, exceto, umas poucas de natureza nômade;

  • Geralmente essas cidades eram independentes;
  • Eram bastante belicosos, ou seja, preparados para guerras;
  • Quase todas as cidades sofriam influências egípicias

Regiões da Palestina no tempo de Cristo (01)



Palestina no Novo Testamento

Estava dividida em 5 regiões:
· Galiléia
· Samaria
· Decápolis
· Judéia
· Peréia


A primeira região que estudaremos será a região da Galiéia.


Galiléia

Hidrografia
Mar da Galiléia
Rio Belus
Rio Quisom
Rio Jordão

Montes
Tabor
Gilboa
Hatin

- Cidade Impertinente (Mt 11.21)
Cafarnaum
- Jesus cura um endemoninhado (Mc 1.23-28)
- Jesus cura um paralítico na cama (Lc 17.26)
- Jesus paga tributo (Mt 17.24)
Caná
- Jesus cura o filho do régulo (Jo 4.146-54)
Nazaré
- Primeira rejeição (Lc 4.16-30)
- Segunda rejeição (Mt 13.54-58; Mc 6.1-6)
Naim
- Jesus levantou o filho da viúva - figura ao lado (Lc 7.11-17)
Magdala
- Cidade natal de Maria Madalena (Lc 8.2)
Sennabris
- Libertação de dois endemoninhados e afogamento dos porcos gadarenos (Mt.8.28-34)

Outras cidades: Merom, Tela, Giscala, Tiberíades, Betsã, Cabul, Ptolemaida, Aczibe


Nesta Região
- Jesus é ungido pela mulher pecadora (Lc 7.36-50)
- É determinada a missão dos doze (Mt 9.35-38)
- Morte de João Batista (Mt 14.1-12)
- Jesus prediz a sua morte e ressurreição (Mc 9.30-32)

Jerusalém (Parte 1)


Yeurushalaym, em hebreu significa a "Cidade da Paz", considerada como cidade santa pelas três principais religiões - judia, cristã e mulçumana.


A história da Cidade Santa data de aproximadamente 3.000 anos atrás, quando o Rei Davi fez dela a sua Capital.


Invadida três vezes durante o Império Neo-Babilônico regido por Nabucodonosor, culminou na total destruição do Templo construído por Salomão bem como seus muros e portas foram abaixo (Ver gráfico a baixo).



Seus principais nomes foram:
• Urasalim
• Salém
• Jebus
• Jerusalém
• Sião
• Cidade de Davi ou Cidade do Grande Rei
• Cidade de Deus ou Cidade Santa
• Cidade de Judá
• Aelia Capitolina
• El-Kuds

Querida Turma 15!!!



Ô Turminha abençoada que é esta turma 15!!! Com muito amor e comprometimento essa turma abraçou o estudo da Geografia Bíblica facilitando a vida do professor... Que Deus possa os abençoar poderosamente vossas vidas, que este amor pelo ensino bíblico permaneça vivo, principalmente depois da formatura que está bem próxima. Que sejam servos, sempre aptos a servir a todos quantos se cheguem a vós, com humildade e singileza de coração compartilhem daquilo que hoje vocês tem desfrutado.


Um grande abraço a todos vocês, obrigado por tudo... mais do que alunos tenho-vos como amigos e espero ter alcançado o coração de vocês a ponto de ser reconhecido como tal.

60 Anos de história



No dia 15 de maio de 2008 o Estado Judeu completou 60 anos de história. Uma data a ser bastante comemorada. Uma data marcante para um povo guerreiro que extraiu forças em meio as adversidades. Após o anúncio da criação do Estado de Israel uma coalisão árabe formada pela Jordânia, Egito, Líbano, Síria e Iraque se uniram com o intuito de expelir a recém criada nação judaica. A guerra terminou com um saldo de 711 refugiados árabes segundo as Nações Unidas e com 75% dos territórios que seriam destinados aos palestinos conforme resolução da ONU. Esta guerra ficou conhecida como a "Guerra da Independência", a primeira de muitas que viriam ao longo de sua história.





Abaixo segue algumas datas marcantes na história do Estado judeu:

1948 - Criação do Estado de Israel.Primeira guerra árabe-israelense.
1949-Israel é aceito como 59o. membro da ONU.
1961-Prisão e condenação do oficial nazista Adolph Eichman.
1967-Guerra dos seis dias
1970- Setembro Negro
1972- Terroristas matam onze atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique.
1973- Guerra de Yom Kipur.
1979- Tratado de paz entre Egito e Israel.
1982- Israel retira-se da Península do Sinai.
1987- Intifada
1991-Primeira guerra do Golfo Pérsico. Israel é atacado por mísseis iraquianos.
1993-Tratado de Oslo.
1995-O primeiro-ministro Yitzhak Rabin é assassinado por um extremista judeu.
1998 - Israel cede territórios a Autoridade Palestina.
2000 - Tratado de paz com os Palestinos em Camp David.
2000 - Segunda Intifada palestina.
2002 - Início da construção do Muro de proteção que separa os judeus dos palestinos.
2003 - Plano de Paz Internacional propõe cessar-fogo bilateral e retirada de colonos judeus dos territórios pertencentes a Autoridade Palestia.
2005 - Plano de retirada dos territórios palestínicos proposto no Plano de paz internacional começa a ser realizado.
2006 - Afastamento de Ariel Sharon devido a um derrame cerebral, assume em seu lugar Ehud Olmert.