Mar Morto - Depressão

Esta é uma ilustração de uma das principais características do Mar Morto, a maior depressão de terra do mundo, onde as águas do Jordão são despejadas, são cerca de 426 metros abaixo do nível do mar.



Mapa - Império Grego após a morte de Alexandre, o Grande

Como sabemos Alexandre, o Grande, não deixou herdeiros para o vasto império conquistado em pouco mais de 10 anos sob a sua regência. Coube, portanto, aos seus quatro generais: Lísimaco, Cassandro, Selêuco e Ptolomeu, a manutenção dos territórios conquistados por Alexandre. Segue abaixo um mapa de como ficou a divisão dos territórios entre eles:


Mapa - Acontecimentos bíblicos iniciais

No mapa abaixo estão os países onde se deram o início das histórias bíblicas, tais como o Jardim do Éden, dilúvio, onde habitaram os patriarcas, o Êxodo entre outros temas bíblicos. Ideal para ilustrar aos alunos na introdução da matéria.

Para ampliar basta clicar na imagem.

Aulas dinâmicas

(Foto da Turma 17 - IETEP)



A Geografia Bíblica é uma matéria muito rica e fascinante que necessariamente depende de recursos audio-visuais para alcançar seus objetivos, além, é claro, da desenvoltura do professor que deve se esforçar em não apenas transmitir o conteúdo mas levar ao aluno a entender o que está se falando.



Quando estou ministrando aulas de Geografia Bíblica procuro atrair os alunos para o centro do estudo, não podemos e não devemos nos isolar em uma plataforma de superioridade de conhecimento. Quando o professor age desta forma ele está distanciando mais ainda o aluno na abosorção do que está sendo transmitido.



Envie-nos um e-mail para eber.v@hotmail.com relatando alguma experiência ou sugestão de aulas dinâmicas na área de Geografia Bíblica, se possuir fotos será mais enriquecedor ainda. As melhores sugestões/experiências serão publicadas aqui no blog. Ok?!

Material didático



"Falta de tempo!" Esta é a frase da moda. Devido ao corre-corre da vida muitas vezes nos encontramos sem tempo para realizarmos aquilo que gostaríamos de fazê-lo. Como vivo neste mundo agitado de correria com trabalho, família, igreja e outros estou na moda, com "falta de tempo".

Estou com uma enorme dificuldade em manter atualizado este blog, devido a este fato peço a compreensão dos queridos leitores em entender a minha proposta. Precisaremos modificar a dinâmica das nossas postagens.

Como este blog tem servido como material de consulta para vários professores na área da Geografia Bíblica estarei disponibilizando nos próximos post´s uma série de slides que servirão como recursos didáticos para aulas nesta área. Mapas, Gráficos, Estatísticas, Imagens e outros são fundamentais neste estudo. Segundo pesquisas feitas apontam para o seguinte quadro abaixo:



Portanto, vamos levar aos nossos alunos a aplicação destas informações que com certeza facilitará tanto àquele que leciona quanto a aquele que está na posição de aprendiz.


A mudança portanto se dará desta forma, o conteúdo que estaremos postando será mais conteúdo gráfico tais como imagens, mapas, estatísticas entre outros como recurso didático, desta forma os comentários por parte deste "ser ocupado" serão limitados a algumas notas. Combinado!?


OBS: Reitero que o material que encontra-se aqui neste blog é de livre acesso a todos que quiserem utilizá-lo. Mas cabe apenas um comentário, ao ser postado em outro site ou blog, fica mais elegante que seja colocado o endereço original do conteúdo. Ok?! Que Deus os abençoe.

Viagens Missionárias de Paulo - Derbe



Era uma cidade que ficava na região de Lycaonia, mencionada pela primeira vez no século I AC. Fazia parte de uma secção da província romana da Galácia, no tempo de Paulo. Derbe foi conquistada pelos romanos em 25 AC e foi acrescentada à Galácia por Cláudio em 41 DC.

Segue abaixo alguns eventos registrados no livro de Atos dos Apóstolos:
  • Paulo e Barnabé pregaram nesta cidade durante a primeira viagem missionária de Paulo e aí fundaram uma igreja cristã (At 14:20, 21).
  • Paulo visitou novamente Derbe durante a sua segunda viagem missionária (At 16:1, 2) e possivelmente durante a sua terceira viagem missionária (At 18:23).
  • Gaio, que mais tarde se juntou a Paulo, era natural de Derbe (At 20:4).




Foram apresentadas várias sugestões relativamente à localização da antiga Derbe mas o local só foi descoberto em 1956, quando M. Ballance encontrou, em Kerti um bloco de pedra calcária com inscrições gregas mencionando Derbe. Kerti é um montículo de tamanho moderado, situando-se 83 km a sudeste de Icônio, a atual Konya. Um mapa situa Derbe a cerca de 72 km a sudeste de Icónio mas este mapa não incorpora as mais recentes descobertas no local.

Oriente Médio (parte 02)



Já vimos que as raízes do conflito remontam não apenas a algumas décadas mas séculos de existência destes dois povos. Agora vamos entender um pouco quanto a geografia do Oriente Médio.
Geografia do Oriente Médio

A primeira coisa confusa nesta região começa pelo próprio nome. Por que o nome da região recebeu o nome Oriente Médio? Qual a idéia inicial para se denominar aquela região desta forma? É oriental e médio em relação a quê?

Oriente Médio foi a denominação dada pelo então Império Britânico que em sua visão dividiu o Oriente em três partes:

  • Oriente Próximo (Near East): Referia-se a região dos balcãs (Sérvia, Monte-Negro, Bulgária, Albânia), Grécia, a Anatólia (atual Turquia), Síria, Palestina, Egito);
  • Oriente Médio (Middle East): Referia-se a região da Arábia, Mesopotâmia (atual Iraque e partes do Irã), Golfo Pérsico e a Pérsia (atual Irã).
  • Oriente Extremo (Far East): Referia-se a região do sudeste asiático, a China, Japão e Coréia.
As principais fontes de estudo geográfico, definem a região quanto a questão Geopolítica através de seis fatores históricos culturais, são eles:
  • O Islã
  • O Império Otomano
  • O colonialismo europeu
  • A fundação do Estado de Israel
  • O petróleo
  • Influência americana
As linhas atuais do Oriente médio não são unânimes entre as fontes disponíveis, algumas delas por exemplo não incluem a Turquia e os países do norte africano como parte integrante da região. Estas divergências são marcadas por dois tipos de visão: a Geográfica e a Geopolítica.


Vejam a diferença entre elas:

  • Geopolítica

Conforme especificado ela obedece um critério, os de questões históricas e culturais. Desta forma a região é acrescida dos países ao norte da África devido a religião islâmica. O mapa geográfico é acrescido do Egito, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos.

  • Geográfica
É formado pelos seguintes países asiáticos:
Afeganistão, Arábia Saudita, Barein, Catar, Chipre, Emirados Árabes Unidos, Iêmem, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuweit, Líbano, Omã, Síria e Turquia. Além destes países encontra-se também a Autoridade Palestina.


Segue os mapas nas duas perspectivas de visão:



Visão Geográfica


Visão Geopolítica

Leia também:
  • Oriente Médio - Parte 01
  • Jerusalém

http://geografia-biblica.blogspot.com/2008/07/jerusalm-parte-1.html

Boa dica!

Paz gloriosa a todos.

Primeiramente gostaria de dizer que estive ausente por um longo período devido a uma série de situações profissionais, ministeriais e familiares que impossibilitaram a atualização deste blog, mas enfim, estamos de volta para dar sequência aos nossos estudos sobre a Geografia Bíblica e suas anuências.

Estive fazendo uma pesquisa na internet sobre assuntos judaicos e descobri um site interessantíssimo sobre assuntos relacionados a área, se trata do http://estudosjudaicos.blogspot.com/ , é um espetáculo. Também como não ser sensacional se a responsável pelo blog é a Cláudia Andréa Prata Ferreira, ela é Professora Doutora do Setor de Hebraico do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC) do Departamento de História da UFRJ. Está explicado o porquê de um conteúdo tão rico e vasto contido em seu blog. Vale apena dá uma conferida.

Oriente Médio (parte 01)




De tempos em tempos os olhos do mundo se voltam para o Oriente Médio devido ao conflito israelo palestino que eclodem depois de uma quebra dos frágeis acordos de paz que são feitos entre os dois povos. Várias interpretações são dadas para o conflito onde se tenta encontrar uma explicação para a causa do rompimento da trégua. Mas em se tratando específicamente sobre este conflito temos que retomar a alguns séculos atrás para tentarmos entender o porquê de tanto ódio e de tanta intolerância.

Raízes históricas

Há quase dois mil anos antes de Cristo viveu naquelas terras um homem da qual saíra de uma terra muito distante dali donde por orientação divina e por tamanha fé se deslocou por mais de 2.500 km com a sua família até que se estabelecesse na terra da qual o Senhor havia lhe dito. Este homem ficaria conhecido como o Pai da fé, seu nome era Abrão que viria a ser chamado de Abraão.

Conta-nos a Bíblia que Abraão ao sair da terra donde nascera recebeu uma promessa de que sua geração seria como as estrelas, seria incontável. Mas, havia um obstáculo enorme a sua frente: Sara sua mulher era estéril. Abraão esperou que a promessa se cumprisse por cerca de 25 anos, mas, pouco tempo antes deste cumprimento, Sara tem uma idéia que daria um jeito para o cumprimento do seu sonho de ser mãe, pedira a sua criada Aghar que coabitásse com seu esposo para que fosse gerado um filho pela mesma. Era comum naquela época este tipo de situação, uma criada era uma espécie de propriedade de seus senhores, e tudo que fosse gerado por ela seria de seus senhores. Mas, não era isto que estava no coração de Deus. Nasce então Ismael, que segundo a Bíblia se tornaria um poderoso homem. Passados vinte e cinco anos após a promessa, Sara dá a luz a Isaque donde descenderia a Jacó, que da sua semente descenderiam os israelitas.

O conflito entre Israelenses e Palestinos teve a sua origem apartir desta história. Um conflito familiar. Uma briga de irmãos.

Império Grego



Surge uma nova potência na Europa. Filipe II, Rei dos Macedônios conquista a Grécia e desta feita unifica os dois povos tornando-se o único soberano. Ás vésperas da campanha que empreenderia contra os Persas, Filipe é morto e seu jovem filho Alexandre assume o posto de rei.


Alexandre surpreende a todos com a mesma competência em que seu experiente pai regera o trono. Assume então o controle do exército e destemidamente ultrapassa o estreito de Helesponto com 40.000 soldados contra os cerca de 200.000 soldados do Império Persa.


Alexandre consegue aliar a força de sua juventude com a inteligência das manobras militares. De maneira competente comprova vencendo os persas mostrando que não é apenas com quantidade de soldados que se consegue vencer um exército inimigo.


Alexandre, o Grande, derrota em Issos Dario III que tem de fugir do campo de batalha deixando para traz seu exército e sua família a mercê da fúria helênica. Porém Alexandre se revela misericordioso para com os seus conquistados perdoando-os e até mesmo casa-se com uma das filhas de Dario.


Após a conquista de Tiro Alexandre marcha contra Jerusalém. Porém Deus providenciara o escape para o povo de Israel. Segundo relata, Flávio Josefo, Deus se revela ao Grão-Sacrificador, uma espécie de Sumo Sacerdote, dizendo-o que não temesse quando Alexandre se dirige contra Jerusalém, pois Ele estaria com o seu povo. Deus instrui que todas as portas de Jerusalém fossem abertas, na porta principal deveria ser feito um corredor com os sacerdotes trajados de vestes próprias para o sacrifício, neste corredor deveriam ser lançados ao centro pétalas de rosa e o Grão-Sacrificador deveria estar com todos os paramentos como se fosse oferecer o sacrifício no Templo no fim deste corredor. Quando Alexandre observa aquele quadro à medida que se aproxima se surpreende com tudo aquilo e juntamente com os seus generais aproxima-se do Grão-Sacrificador e inesperadamente se ajoelha diante dele. Os seus generais não entendem a reação dele e o questiona quanto àquela atitude de se curvar diante daquele homem. Ele então explica que quando ele estava a transpor o estreito de Helesponto, Deus, se revela diante dele com aqueles mesmos trajes exatamente como aquela cena e diz a ele que não temesse os exércitos persas, pois estes, Ele (Deus) os tinha dado em suas mãos. Alexandre então dá ampla liberdade ao povo de Israel de cultuarem ao seu Deus e regerem suas cidades sem nem um tipo de julgo por sua parte.


Após a morte de Alexandre, o Grande, o seu reino é dividido entre os seus quatro generais como previra Daniel na Babilônia. Com a morte de Alexandre o período de glória do império grego se definhara de igual forma.