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O dia que Alexandre, o Grande, se curvou




Flávio Josefo em seu livro a “História dos Hebreus” relata-nos o seguinte episódio revelando a Soberania de Deus sobre os impérios e a sua misericórdia para com o seu povo:

“Quando este ilustre conquistador tomou esta última cidade (Tiro), ele avançou para Jerusalém e o grão sacrificador Jado, que bem conhecia a sua cólera contra ele,
vendo-se com todo o povo em tão grave perigo, recorreu a Deus, ordenou orações públicas para implorar o seu auxílio e ofereceu-lhe sacrifícios. Deus apareceu-lhe em sonhos na noite seguinte e disse-lhe que fizesse espalhar flores pela cidade, mandar abrir todas as portas e ir revestido de seus hábitos pontificais, com todos os santificadores, também assim revestidos e todos os demais vestidos de branco, ao encontro de Alexandre, sem nada temer do soberano, porque ele os protegeria... Os fenícios e os caldeus, que estavam no exército de Alexandre, não duvidaram de que na cólera em que se achava contra os judeus ele lhes permitiria saquear Jerusalém e daria um castigo exemplar ao grão-sacrificador. Mas aconteceu justamente o
contrário, pois quando o soberano apenas viu aproximou-se sozinho dele, adorou aquele augusto nome e saudou o grão-sacrificador, ao qual ninguém ainda havia saudado...
... Mas os reis da Síria e outros grandes, que o acompanhavam, ficaram surpresos, de tal espanto que julgaram que ele tinha perdido o juízo... Parmênio... Perguntou-lhe como ele, que era adorado em todo o mundo, adorava o grão-sacrificador dos judeus. “Não é a ele” respondeu Alexandre, “ao grão-sacrificador, que eu adoro, mas é a Deus de que ele é o ministro, pois quando eu ainda estava na Macedônia e imaginava como poderia conquistar a Ásia. Ele me apareceu em sonhos com esses mesmos hábitos e me exortou a nada temer, disse-me que passasse corajosamente o estreito de Helesponto e garantiu-me que Ele estaria á frente de meu exército e me faria conquistar o império persa.”

Mapa - Império Grego após a morte de Alexandre, o Grande

Como sabemos Alexandre, o Grande, não deixou herdeiros para o vasto império conquistado em pouco mais de 10 anos sob a sua regência. Coube, portanto, aos seus quatro generais: Lísimaco, Cassandro, Selêuco e Ptolomeu, a manutenção dos territórios conquistados por Alexandre. Segue abaixo um mapa de como ficou a divisão dos territórios entre eles:


Império Grego



Surge uma nova potência na Europa. Filipe II, Rei dos Macedônios conquista a Grécia e desta feita unifica os dois povos tornando-se o único soberano. Ás vésperas da campanha que empreenderia contra os Persas, Filipe é morto e seu jovem filho Alexandre assume o posto de rei.


Alexandre surpreende a todos com a mesma competência em que seu experiente pai regera o trono. Assume então o controle do exército e destemidamente ultrapassa o estreito de Helesponto com 40.000 soldados contra os cerca de 200.000 soldados do Império Persa.


Alexandre consegue aliar a força de sua juventude com a inteligência das manobras militares. De maneira competente comprova vencendo os persas mostrando que não é apenas com quantidade de soldados que se consegue vencer um exército inimigo.


Alexandre, o Grande, derrota em Issos Dario III que tem de fugir do campo de batalha deixando para traz seu exército e sua família a mercê da fúria helênica. Porém Alexandre se revela misericordioso para com os seus conquistados perdoando-os e até mesmo casa-se com uma das filhas de Dario.


Após a conquista de Tiro Alexandre marcha contra Jerusalém. Porém Deus providenciara o escape para o povo de Israel. Segundo relata, Flávio Josefo, Deus se revela ao Grão-Sacrificador, uma espécie de Sumo Sacerdote, dizendo-o que não temesse quando Alexandre se dirige contra Jerusalém, pois Ele estaria com o seu povo. Deus instrui que todas as portas de Jerusalém fossem abertas, na porta principal deveria ser feito um corredor com os sacerdotes trajados de vestes próprias para o sacrifício, neste corredor deveriam ser lançados ao centro pétalas de rosa e o Grão-Sacrificador deveria estar com todos os paramentos como se fosse oferecer o sacrifício no Templo no fim deste corredor. Quando Alexandre observa aquele quadro à medida que se aproxima se surpreende com tudo aquilo e juntamente com os seus generais aproxima-se do Grão-Sacrificador e inesperadamente se ajoelha diante dele. Os seus generais não entendem a reação dele e o questiona quanto àquela atitude de se curvar diante daquele homem. Ele então explica que quando ele estava a transpor o estreito de Helesponto, Deus, se revela diante dele com aqueles mesmos trajes exatamente como aquela cena e diz a ele que não temesse os exércitos persas, pois estes, Ele (Deus) os tinha dado em suas mãos. Alexandre então dá ampla liberdade ao povo de Israel de cultuarem ao seu Deus e regerem suas cidades sem nem um tipo de julgo por sua parte.


Após a morte de Alexandre, o Grande, o seu reino é dividido entre os seus quatro generais como previra Daniel na Babilônia. Com a morte de Alexandre o período de glória do império grego se definhara de igual forma.