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Aula sobre Êxodo, capítulo 2

 

Aula ministrada ao curso de EAD no curso básico do Instituto de Ensino Teológico de Petrópolis.

Nesse vídeo abordaremos procuramos responder os seguintes temas:

Porquê tanto ódio do faraó que não conhecia a José? Qual o significado do nome Moisés? Quem foi Hatshepsut?

Aula sobre Êxodo, capítulo 1


 Aula ministrada ao curso de EAD no curso básico do Instituto de Ensino Teológico de Petrópolis.

Nesse vídeo abordaremos procuramos responder os seguintes temas:

Porquê tanto ódio do faraó que não conhecia a José? Qual o significado do nome Moisés? Quem foi Hatshepsut?

Faraós (Opressor e do Êxodo)



Existem quatro hipóteses relacionadas aos faraós da opressão aos israelitas e o faraó que sofreu com as dez pragas culminando na saída do povo israelita do Egito, destas duas figuram com principais e outras duas secundárias, mais improváveis de que tenha acontecido.

Seguem os slides:

Dinastia XVIII

 1 - A mais aceita

2 - A secundária da dinastia XVIII.

 

Dinastia XIX

 3 - A segunda opção mais aceita

 

  4 - A menos aceita

Impérios da Bíblia - Série Colecionador - Egípcio


Serão seis postagens referente aos impérios do tempo bíblico: 
  • Egípcio;
  • Assírio;
  • Babilônico;
  • Medo-Persa;
  • Grego;
  • Romano.
O formato é adequado para se trabalhar em sala de aula como item colecionável,  neste caso em fascículos. Ao término de cada aula o fascículo poderá ser entregue ao aluno.

Trata-se de um resumo das principais características e informações do império estudado. Então vamos lá. O primeiro fascículo é o Egípcio, o próximo será o Assírio. Uma boa coleção para todos!







O Êxodo - Prováveis data




O Êxodo

Foi um importante evento migratório ocorrido com o povo israelita que esteve durante mais de quatro séculos sob a égide do Egito e que sob a regência de Moisés lidera o povo até a entrada da Terra Prometida de onde Josué, seu fiel escudeiro, conduz o povo para a conquista da mesma. A data deste importante evento é incerta uma vez que existem duas vertentes de pensamentos entre os estudiosos. Uns acreditam que o Êxodo ocorreu no ano de 1447 a.C. e outros datam como 1270 a.C. Vejamos o debate destas duas vertentes através da exposição dos dados em que se baseiam cada uma delas:

O ano do Êxodo

Ano 1447 a.C.

Em I Rs 6.1, diz: “No ano quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, Salomão, no ano quarto do seu reinado sobre Israel no mês zive, começou edificar a Casa do Senhor.” Sabemos que o quarto ano do reinado de Salomão corresponde a 967 a.C., e portanto, podemos datar precisamente o Êxodo retroagindo esta data em 480 anos como diz a primeira parte do texto, onde encontraremos o ano de 1447 a.C. Na história egípcia, este ano correspondia ao período do reinado do Faraó Tutmósis III (1479-1425).

Ano 1270 a.C.

Os argumentos relacionados abaixo discordam da teoria apresentada pela referência supracitada de que Tutmósis III tenha sido o Faraó do Êxodo, e apontam que o faraó do Êxodo seria Ramssés II como o faraó do Êxodo, vejamos os argumentos:

1)CIDADE DE RAMESSÉS - Uma das cidades celeiros tinha por nome Ramessés (Êx. 1.11) provavelmente associado ao faraó Ramsés II (1279 – 1213 a.C.).

2)CAPITAL DO IMPÉRIO - Os israelitas viviam na terra de Gósen, na região leste do Delta. Como Êxodo 7.23 indica, o faraó possuía um palácio nessa região. A capital de Ramsés II era Pi-Ramesse, um local conhecido hoje como Quantir, situado no Delta, enquanto a capital da décima oitava dinastia, da qual pertencia o faraó Tutmósis III, era Tebas, centenas de quilômetros ao sul do Delta.

Resumindo, as evidências do livro de Êxodo apontam para a ocorrência do êxodo na décima nona dinastia, provavelmente 1270 a.C. A referência em I Rs 6.1, segundo a qual se passaram quatrocentos e oitenta anos entre o êxodo e a fundação do templo de Salomão, aponta para a data de 1447 a.C., na décima oitava dinastia. Proponentes de uma data mais recente para o êxodo, 1270, consideram esse número um cálculo cronológico antigo, segundo o qual quatrocentos e oitenta representa, talvez, doze gerações de quarenta anos cada, quando, na realidade, estas foram bem mais curtas ou se sobrepuseram.

Alguns trechos extraídos do livro "História de Israel no Antigo Testamento" da CPAD.

O Êxodo - Rota Tradicional




Esta rota é defendida entre católicos, protestantes e judeus. O único ponto de discordância entre eles é o ponto da travessia do Mar Vermelho, se mais ao Sul ou ao Norte do atual Canal de Suez.

As medidas atuais de onde seria realizada a travessia são as seguintes:

- Ao sul do Canal de Suez – Largura: 286 metros
- Ao norte do Canal de Suez – Largura: 343 metros

A profundidade média atual do Canal de Suez é de 8 a 12 metros de altura.

O Êxodo - Rota segundo Ron Eldon Wyatt



Já aceita por muitos atualmente pela sua quantidade de evidências. Acredita que até o Mar Vermelho os hebreus caminharam pelo tradicional "Caminho dos Reis" atravessando o Golfo de Ácaba.

Anestesista, arqueólogo amador americano e adventista. Foi o pesquisador mais contestado, criticado e até perseguido principalmente por não ser formado em arqueologia. Contudo, o único que realmente conseguiu reunir o maior número de evidências. Em 1984 fotografou (cerca de 400 fotos) e filmou (12 horas de gravação) a região árabe mas foi preso por 78 dias tendo o material apreendido pelas autoridades locais (suspeitavam ser um espião judeu) pois não queriam que suas descobertas fossem divulgadas.

Após 8 anos de oração conseguiu reaver todo o material enviado pelos próprios árabes! Naquele momento estava hospedado num hotel na praia de Nuweiba, Egito. Morreu em Agosto de 1999.

Texto: www.ufrgs.br/museudetopografia/Artigos/O_Exodo.pdf

Egito - Parte 4



Pirâmide de Queóps - A Grande Pirâmide


Considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, a Grande Pirâmide, ou também conhecida como a Pirâmide de Queóps, é a única obra que permaneceu viva até nossos dias daquele grupo.

Os egiptólogos acreditam que esta obra tenha sido feita em 30 anos, sendo dez anos destes construindo uma estrada para o transporte dos blocos de pedras extraídos a alguns quilômetros dali. Cerca de 100.000 homens foram empregados para construir esta obra que tinha por objetivo guardar os restos mortais do Faraó Queóps. Para os egípcios o corpo sendo preservado intacto era a garantia da posteridade de sua vida, e para tal, era necessário além de se ter um processo de embalsamento adequado deveria se ter a preocupação quanto ao túmulo onde ali seria preservado o seu corpo. Podemos compará-lo ao seu seguro de vida, ou melhor, pós-vida.

Este monumento de 146,6 m de altura, com 228 metros de cada lado, foi a construção mais alta do mundo até 1889 quando foi construída a Torre Eifel. Foram necessários 2.300.000 (dois milhões e trezentos) blocos de pedras para sua construção. Apenas um bloco de pedra que tinha em média um metro cúbico pesava em torno de apenas 2,5 toneladas! Sem guindastes, sem caminhões munck´s, sem carreta... dá pra imaginar a trabalheira que aqueles escravos tiveram?! E pensar que esta obra foi construída por volta do ano 2.500 anos antes de Cristo.


Observe a figura ao lado e veja os números impressionantes de desta obra.

Outro fator interessante é a estrutura interna desta pirâmide. Ela possui três câmaras mortuárias, são elas:



  • A câmara do Rei, localizada na parte central da pirâmide;

  • A câmara da Rainha, localizada um pouco abaixo da câmara do Rei; e

  • A câmara Secreta, que ficava a cerca de 30 metros abaixo da estrutura da pirâmide.

Veja a planta abaixo dela:




1) Poço;

2) Grande galeria;

3) Passagem descendente;

4) Passagem ascendente.

O Egito - Parte 3



Rio Nilo

Com cerca de 6.696km de comprimento, o Rio Nilo é considerado atualmente como o maior rio do mundo em extensão, tendo suas nascentes na região dos grandes lagos da África equatorial, por onde se estendem dois braços chamados Nilo Brando e Nilo Azul e seus afluentes.

O Nilo corre na direção sul-norte através do Egito, desaguando no Mediterrâneo, através de um estuário de 250km de largura. As chuvas produzidas pelas nuvens formadas sobre o oceano Índico e levadas pelos ventos sobre as cordilheiras da África Oriental e Equatorial faziam transbordar o Nilo e seus afluentes, levando para o Egito o aluvião fertilizante das vertentes das montanhas. O transbordamento do Nilo nas regiões áridas do Egito e consequente abundância das colheitas, notadamente na região do Delta, era considerado pelos egípcios obra de seus deuses.

Atualmente, apenas 4% do território egípcio são consideradas férteis, estas são banhadas pelo Rio Nilo. Se não fosse as suas águas o Egito seria um deserto inabitável, o Nilo portanto é considerado o coração do Egito sem ele não poderia sobreviver.

A parte navegável vai até a ilha elefantina, antigamente chamada de Yeb, 1145km ao sul do Cairo. Existem mais cinco cataratas que impedem a navegação do alto Nilo. Existiam muitas fortificações ao longo do rio, entre as quais a cidade de Siene (atual Assuã) referida em Ez 29.10. A palavra Sior ou Shiohr, que se encontra em algumas referências também significa Nilo (Js 13.3; I Cr 13.5). Os rios da Etiópia (Is 18.1) são afluentes do Nilo. A primeira referência está em Gn 41.1. Provavelmente foi o rio em que a filha do Faraó tenha encontrado a Moisés em uma arca à borda do rio (Êx 2.1-10).