Mostrar mensagens com a etiqueta Babilônia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Babilônia. Mostrar todas as mensagens

O império Babilônico


A grandeza da Babilônia

Estava construída sobre ambas às margens do Rio Eufrates. Protegia-a uma dupla muralha. De acordo com os cálculos fornecidos, por Heródoto, esses muros com 56 milhas (90,12km) de circunferência encerravam um espaço de 200 milhas quadradas (321,87 km²). De acordo com o dicionário Buckland, temos mais alguns detalhes desta grandeza: “nove décimas partes dessas 200 milhas quadradas (321,87 km²) estavam ocupadas com jardins, parques e campos, ao passo que o povo vivia em casas de 2, 3 e até 4 andares.




Duzentas e cinquenta torres estavam edificadas nos intervalos dos muros, que em cem lugares estavam abertos e defendidos com portões de bronze ou cobre. Outros muros haviam ao longo das margens do Eufrates e juntos ao seu cais. Navios de transporte atravessavam o rio de um lado para o outro e havia uma porte levadiça de 30 pés (9,14m) de largura, ligando as duas partes da cidade. O grande palácio de Nabucodonozor estava situado numa das extremidades dessa ponte, do lado oriental. Outro palácio, a admiração da humanidade, que tinha sido começado por Nabopolossar, e concluído por Nabucodonozor, ficava na parte ocidental e protegia o grande reservatório.


Ao construir Babilônia, símbolo de sua opulência, Nabucodonozor não se esqueceu de reverenciar os falsos deuses. O templo de Bel é um exemplo desse exagero idolátrico. Esse monumento, com 4 faces, constituía-se em uma pirâmide de oito plataformas, sendo a mais baixa de 400 pés (121,92m) de cada lado.


O dicionário Buckland diz: “Sobre o altar estava posta uma imagem de Bel, toda de ouro e com 40 pés (12,19m) de altura, sendo também do mesmo precioso metal uma grande mesa e muitos outros objetos colossais que pertenciam a aquele lugar. As esquinas deste templo, como todos os outros templos caldaicos, correspondiam aos quatro pontos cardeais da esfera”. A grandiosidade, levou Nabucodonozor a esquecer-se de sua condição humana e a julgar-se o próprio Deus. Em consequência disso, ele foi punido pelo Todo-Poderoso. Só reconheceu a sua exiguidade, depois de passar 7 anos comendo relva com os animais. (Dn 4.24-33).