Palestina Bíblica - Limites e Superfície




LIMITES E SUPERFÍCIE DA PALESTINA

A Palestina localiza-se no continente asiático, a 30 graus de latitude norte, banhada pelo Mar Mediterrâneo (extremo leste) em toda sua extensão ocidental. A Palestina constituía-se num centro de gravidade para o mundo e as civilizações da antiguidade. Do ponto de vista político, igualmente passagem inevitável dos exércitos conquistadores das grandes potências ao seu redor. Daí as devastações sofridas pela Palestina em repetidas ocasiões durante sua história. Os seus limites são:

Norte - com a Síria e Fenícia;
Sul - Deserto do Sinai;
Leste - partes da Síria e partes da Arábia;
Oeste - Mar Mediterrâneo.

A superfície da Palestina variou consideravelmente no decorrer dos tempos, ora sendo mais extensa, como nos dias dos reis Davi e Salomão, quando pela conquista anexara-se vários territórios vizinhos. Em média sua extensão era de 30.000 km2, sendo seu comprimento em direção norte-sul de 250 km e largura média de 120 km. Comparando-se com estados brasileiros, a Palestina é pouco maior do que o estado de Sergipe.

Palestina Bíblica - Centralidade




A Centralidade da Palestina

Deus tinha um propósito em colocar o seu povo no centro do mundo. A Bíblia foi escrita na encruzilhada do mundo. É o milagre central da história, ocorrido na parte central do mundo (Ez 5.5).


A centralidade da Palestina, porém, não fica presa somente ao aspecto geográfico. Existem pelo menos seis centralidades exercidas pelo mundo bíblico que são as seguintes:


  • Centralidade Geo-Histórica - Toda a história está cunhada no relato bíblico; um princípio que irradiou para todos os povos.

  • Centralidade Sócio-Cultural - Cultura egípcia, babilônica, grega e judaica que permanecem até hoje, influenciando as culturas do mundo inteiro (cultos, festas, folclore, idioma, traje, etc.)

  • Centralidade Revelacional - Tudo nos foi revelado através das leis dos Reis, Profetas e Sacerdotes.

  • Centralidade Taumatúrgica - Os milagres de todas as épocas colocaram o povo de Deus numa posição central. Os maiores milagres já ocorridos tiveram como palco o Mundo Bíblico.

  • Centralidade Profético-Escatológico - Com certeza o fim também se dará naquela região.

  • Centralidade Política - Jerusalém será a capital do mundo. (Sl 2.8,9)

Fonte: Livro: Geografia Bíblica - CPAD

Resultado - Sete Maravilhas do Mundo Bíblico



Resultado final!

Chegamos ao final do concurso da escolha das Sete Maravilhas do Mundo Bíblico. Segue o resultado das eleitas pelos "eleitores":

1º) Jerusalém


2º) Ur


3º) Atenas



4º) Roma



5º) Éfeso



6º) Babilônia



7º) Damasco




Veja a localização das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.




Assíria - Parte 02


A Crueldade Assíria


Ao lermos o livro do profeta Jonas, quando Deus ordena-o que fosse transmitida uma dura mensagem aos ninivitas e ele não o faz (pelo menos de imediato), muitas vezes ouvimos pregações e até mesmo pregamos sobre a "covardia" e "desobediência" de Jonas em não levar àquela mensagem.

De fato, ele não cumpriu o mandato do Senhor, antes preferiu ir para Társis, um balneário próspero, localizado onde hoje está a cidade de Sevilla, na Espanha, a direção contrária do local onde Deus o havia ordenado. Mas ao estudarmos sobre a crueldade do povo assírio entendemos um pouquinho do temor de Jonas em levar a mensagem àquela nação.

Os assírios eram um povo militar e comercial, simples em costumes porém cruéis e ferozes com seus prisioneiros queimando-os vivos os seus conquistados após uma sessão de mutilação.

Cortavam-lhe as mãos, pés, orelhas, faziam pirâmides de caveiras (crânios). Um certo rei Assírio, em uma de suas batalhas, levou a cativo 14 mil homens como prisioneiros de guerra, por medida de precaução, para que não houvesse revoltas, deu ordem ao seu exército que vazassem os olhos de todos os presos.
Existe o relato de um rei que quando estava cercado pelos exércitos assírios, resolveu fazer um acordo com o monarca assírio tentando preservar a vida de seus súditos, o trato consistia de que ele se renderia desde não houvesse derramamento de sangue, ok! O acordo foi cumprido por ambas as partes. Os assíros conquistaram o território do inimigo.

E o inimigo... foi enterrado vivo!

Assíria - parte 01



O Império Assírio


Seu nome significa “graciosa”. Este Império é constituído pelos descendentes de Assur (Gn 10.11,22) neto de Noé.


Posição geográfica: Norte da atual Bagdá (capital do atual Iraque), indo até as imediações dos lagos Van e Urmia. Na linha leste-oeste, vai dos montes zagros até o vale do rio Habur.


Uma das cidades e capitais mais importantes do Império Assírio foi Nínive. Era uma das maiores cidades do mundo, situada à margem oriental do Tigre, cerca de seiscentos quilômetros do mar Mediterrâneo. Foi capital da Assíria nos tempos do rei Senaqueribe, entre os anos 705 a 612 a.C.(Gn 10.11,12). A fortaleza media mais ou menos cinqüenta quilômetros de extensão por dezesseis de largura. Havia cinco muralhas e três fossos (canais) que circundavam a cidade. As muralhas tinha trinta metros de altura e permitiam que quatro carros corressem lado a lado sobre elas. No segundo e terceiro milênios (A.C.) Nínive foi conhecida como sendo um centro religioso. A fama dos poderes curativos da estátua da Deusa Ishtar chegou a territórios tão distantes como o Egito.

Turma - Barra do Piraí


Novos amigos...


No sábado passado (20/10) estivemos ministrando aula na extensão do Instituto de Ensino Teológico em Barra do Piraí.

O tema abordado nas aulas de Geografia Bíblica naquele dia foram os seis impérios do Mundo Antigo, a primeira parte de nosso conteúdo programático.

No próximo mês estaremos falando sobre a Palestina dos tempos bíblicos e por último falaremos sobre as Viagens missionárias do apóstolo Paulo.

Gostaria de agradecer a recepção carinhosa dos irmãos de Barra do Piraí, ao Pb. Paulo, diretor do curso naquela extensão, ao meu amigo Pastor Edgar que tanto me ensinou e até hoje me ensina com seu dinamismo, organização e empreendorismo na obra de Deus, que são as marcas de seu ministério, e, sobretudo a Deus que me tem concedido este privilégio de servi-lo em sua obra na área do ensino.


Egito - Parte 4



Pirâmide de Queóps - A Grande Pirâmide


Considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, a Grande Pirâmide, ou também conhecida como a Pirâmide de Queóps, é a única obra que permaneceu viva até nossos dias daquele grupo.

Os egiptólogos acreditam que esta obra tenha sido feita em 30 anos, sendo dez anos destes construindo uma estrada para o transporte dos blocos de pedras extraídos a alguns quilômetros dali. Cerca de 100.000 homens foram empregados para construir esta obra que tinha por objetivo guardar os restos mortais do Faraó Queóps. Para os egípcios o corpo sendo preservado intacto era a garantia da posteridade de sua vida, e para tal, era necessário além de se ter um processo de embalsamento adequado deveria se ter a preocupação quanto ao túmulo onde ali seria preservado o seu corpo. Podemos compará-lo ao seu seguro de vida, ou melhor, pós-vida.

Este monumento de 146,6 m de altura, com 228 metros de cada lado, foi a construção mais alta do mundo até 1889 quando foi construída a Torre Eifel. Foram necessários 2.300.000 (dois milhões e trezentos) blocos de pedras para sua construção. Apenas um bloco de pedra que tinha em média um metro cúbico pesava em torno de apenas 2,5 toneladas! Sem guindastes, sem caminhões munck´s, sem carreta... dá pra imaginar a trabalheira que aqueles escravos tiveram?! E pensar que esta obra foi construída por volta do ano 2.500 anos antes de Cristo.


Observe a figura ao lado e veja os números impressionantes de desta obra.

Outro fator interessante é a estrutura interna desta pirâmide. Ela possui três câmaras mortuárias, são elas:



  • A câmara do Rei, localizada na parte central da pirâmide;

  • A câmara da Rainha, localizada um pouco abaixo da câmara do Rei; e

  • A câmara Secreta, que ficava a cerca de 30 metros abaixo da estrutura da pirâmide.

Veja a planta abaixo dela:




1) Poço;

2) Grande galeria;

3) Passagem descendente;

4) Passagem ascendente.