Palestina Bíblica - Centralidade




A Centralidade da Palestina

Deus tinha um propósito em colocar o seu povo no centro do mundo. A Bíblia foi escrita na encruzilhada do mundo. É o milagre central da história, ocorrido na parte central do mundo (Ez 5.5).


A centralidade da Palestina, porém, não fica presa somente ao aspecto geográfico. Existem pelo menos seis centralidades exercidas pelo mundo bíblico que são as seguintes:


  • Centralidade Geo-Histórica - Toda a história está cunhada no relato bíblico; um princípio que irradiou para todos os povos.

  • Centralidade Sócio-Cultural - Cultura egípcia, babilônica, grega e judaica que permanecem até hoje, influenciando as culturas do mundo inteiro (cultos, festas, folclore, idioma, traje, etc.)

  • Centralidade Revelacional - Tudo nos foi revelado através das leis dos Reis, Profetas e Sacerdotes.

  • Centralidade Taumatúrgica - Os milagres de todas as épocas colocaram o povo de Deus numa posição central. Os maiores milagres já ocorridos tiveram como palco o Mundo Bíblico.

  • Centralidade Profético-Escatológico - Com certeza o fim também se dará naquela região.

  • Centralidade Política - Jerusalém será a capital do mundo. (Sl 2.8,9)

Fonte: Livro: Geografia Bíblica - CPAD

Resultado - Sete Maravilhas do Mundo Bíblico



Resultado final!

Chegamos ao final do concurso da escolha das Sete Maravilhas do Mundo Bíblico. Segue o resultado das eleitas pelos "eleitores":

1º) Jerusalém


2º) Ur


3º) Atenas



4º) Roma



5º) Éfeso



6º) Babilônia



7º) Damasco




Veja a localização das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.




Assíria - Parte 02


A Crueldade Assíria


Ao lermos o livro do profeta Jonas, quando Deus ordena-o que fosse transmitida uma dura mensagem aos ninivitas e ele não o faz (pelo menos de imediato), muitas vezes ouvimos pregações e até mesmo pregamos sobre a "covardia" e "desobediência" de Jonas em não levar àquela mensagem.

De fato, ele não cumpriu o mandato do Senhor, antes preferiu ir para Társis, um balneário próspero, localizado onde hoje está a cidade de Sevilla, na Espanha, a direção contrária do local onde Deus o havia ordenado. Mas ao estudarmos sobre a crueldade do povo assírio entendemos um pouquinho do temor de Jonas em levar a mensagem àquela nação.

Os assírios eram um povo militar e comercial, simples em costumes porém cruéis e ferozes com seus prisioneiros queimando-os vivos os seus conquistados após uma sessão de mutilação.

Cortavam-lhe as mãos, pés, orelhas, faziam pirâmides de caveiras (crânios). Um certo rei Assírio, em uma de suas batalhas, levou a cativo 14 mil homens como prisioneiros de guerra, por medida de precaução, para que não houvesse revoltas, deu ordem ao seu exército que vazassem os olhos de todos os presos.
Existe o relato de um rei que quando estava cercado pelos exércitos assírios, resolveu fazer um acordo com o monarca assírio tentando preservar a vida de seus súditos, o trato consistia de que ele se renderia desde não houvesse derramamento de sangue, ok! O acordo foi cumprido por ambas as partes. Os assíros conquistaram o território do inimigo.

E o inimigo... foi enterrado vivo!

Assíria - parte 01



O Império Assírio


Seu nome significa “graciosa”. Este Império é constituído pelos descendentes de Assur (Gn 10.11,22) neto de Noé.


Posição geográfica: Norte da atual Bagdá (capital do atual Iraque), indo até as imediações dos lagos Van e Urmia. Na linha leste-oeste, vai dos montes zagros até o vale do rio Habur.


Uma das cidades e capitais mais importantes do Império Assírio foi Nínive. Era uma das maiores cidades do mundo, situada à margem oriental do Tigre, cerca de seiscentos quilômetros do mar Mediterrâneo. Foi capital da Assíria nos tempos do rei Senaqueribe, entre os anos 705 a 612 a.C.(Gn 10.11,12). A fortaleza media mais ou menos cinqüenta quilômetros de extensão por dezesseis de largura. Havia cinco muralhas e três fossos (canais) que circundavam a cidade. As muralhas tinha trinta metros de altura e permitiam que quatro carros corressem lado a lado sobre elas. No segundo e terceiro milênios (A.C.) Nínive foi conhecida como sendo um centro religioso. A fama dos poderes curativos da estátua da Deusa Ishtar chegou a territórios tão distantes como o Egito.

Turma - Barra do Piraí


Novos amigos...


No sábado passado (20/10) estivemos ministrando aula na extensão do Instituto de Ensino Teológico em Barra do Piraí.

O tema abordado nas aulas de Geografia Bíblica naquele dia foram os seis impérios do Mundo Antigo, a primeira parte de nosso conteúdo programático.

No próximo mês estaremos falando sobre a Palestina dos tempos bíblicos e por último falaremos sobre as Viagens missionárias do apóstolo Paulo.

Gostaria de agradecer a recepção carinhosa dos irmãos de Barra do Piraí, ao Pb. Paulo, diretor do curso naquela extensão, ao meu amigo Pastor Edgar que tanto me ensinou e até hoje me ensina com seu dinamismo, organização e empreendorismo na obra de Deus, que são as marcas de seu ministério, e, sobretudo a Deus que me tem concedido este privilégio de servi-lo em sua obra na área do ensino.


Egito - Parte 4



Pirâmide de Queóps - A Grande Pirâmide


Considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, a Grande Pirâmide, ou também conhecida como a Pirâmide de Queóps, é a única obra que permaneceu viva até nossos dias daquele grupo.

Os egiptólogos acreditam que esta obra tenha sido feita em 30 anos, sendo dez anos destes construindo uma estrada para o transporte dos blocos de pedras extraídos a alguns quilômetros dali. Cerca de 100.000 homens foram empregados para construir esta obra que tinha por objetivo guardar os restos mortais do Faraó Queóps. Para os egípcios o corpo sendo preservado intacto era a garantia da posteridade de sua vida, e para tal, era necessário além de se ter um processo de embalsamento adequado deveria se ter a preocupação quanto ao túmulo onde ali seria preservado o seu corpo. Podemos compará-lo ao seu seguro de vida, ou melhor, pós-vida.

Este monumento de 146,6 m de altura, com 228 metros de cada lado, foi a construção mais alta do mundo até 1889 quando foi construída a Torre Eifel. Foram necessários 2.300.000 (dois milhões e trezentos) blocos de pedras para sua construção. Apenas um bloco de pedra que tinha em média um metro cúbico pesava em torno de apenas 2,5 toneladas! Sem guindastes, sem caminhões munck´s, sem carreta... dá pra imaginar a trabalheira que aqueles escravos tiveram?! E pensar que esta obra foi construída por volta do ano 2.500 anos antes de Cristo.


Observe a figura ao lado e veja os números impressionantes de desta obra.

Outro fator interessante é a estrutura interna desta pirâmide. Ela possui três câmaras mortuárias, são elas:



  • A câmara do Rei, localizada na parte central da pirâmide;

  • A câmara da Rainha, localizada um pouco abaixo da câmara do Rei; e

  • A câmara Secreta, que ficava a cerca de 30 metros abaixo da estrutura da pirâmide.

Veja a planta abaixo dela:




1) Poço;

2) Grande galeria;

3) Passagem descendente;

4) Passagem ascendente.

Resultado - Sete Maravilhas do Mundo Bíblico

Entre os dias 01 e 17/10/2007 postamos o Concurso da escolha das Sete Maravilhas do Mundo Bíblico e o resultado da votação revelou o seguinte gráfico:



O gráfico acima apontou a classificação das seguintes cidades:

Jerusalém - 29,2%

Ur - 16,7%

Atenas - 12,5%

Roma - 12,5%

Éfeso - 8,3%



Desempate

O resultado também apresentou um empate técnico entre cinco cidades ambas com 4,2%. São elas:

Babilônia

Damasco

Susã

Persépolis

Korsabad

Portanto, estaremos colocando uma enquete com os nomes dessas cinco cidades que concorreram as duas últimas vagas do seleto "G7", o grupo das Sete Maravilhas do Mundo Bíblico. As duas cidades mais votadas serão apresentadas no dia 24/10/2007.

Mais uma vez contamos com sua participação, ou seja, com seu voto.

O Egito - Parte 3



Rio Nilo

Com cerca de 6.696km de comprimento, o Rio Nilo é considerado atualmente como o maior rio do mundo em extensão, tendo suas nascentes na região dos grandes lagos da África equatorial, por onde se estendem dois braços chamados Nilo Brando e Nilo Azul e seus afluentes.

O Nilo corre na direção sul-norte através do Egito, desaguando no Mediterrâneo, através de um estuário de 250km de largura. As chuvas produzidas pelas nuvens formadas sobre o oceano Índico e levadas pelos ventos sobre as cordilheiras da África Oriental e Equatorial faziam transbordar o Nilo e seus afluentes, levando para o Egito o aluvião fertilizante das vertentes das montanhas. O transbordamento do Nilo nas regiões áridas do Egito e consequente abundância das colheitas, notadamente na região do Delta, era considerado pelos egípcios obra de seus deuses.

Atualmente, apenas 4% do território egípcio são consideradas férteis, estas são banhadas pelo Rio Nilo. Se não fosse as suas águas o Egito seria um deserto inabitável, o Nilo portanto é considerado o coração do Egito sem ele não poderia sobreviver.

A parte navegável vai até a ilha elefantina, antigamente chamada de Yeb, 1145km ao sul do Cairo. Existem mais cinco cataratas que impedem a navegação do alto Nilo. Existiam muitas fortificações ao longo do rio, entre as quais a cidade de Siene (atual Assuã) referida em Ez 29.10. A palavra Sior ou Shiohr, que se encontra em algumas referências também significa Nilo (Js 13.3; I Cr 13.5). Os rios da Etiópia (Is 18.1) são afluentes do Nilo. A primeira referência está em Gn 41.1. Provavelmente foi o rio em que a filha do Faraó tenha encontrado a Moisés em uma arca à borda do rio (Êx 2.1-10).

Uma justa homenagem

A Turma 16

Há um ditado popular que diz: "Tudo que é bom, dura pouco". É uma verdade. Pude constatar no período em que ministramos as aulas na turma de número 16 do IETEP - Instituto de Ensino Teológico de Petrópolis. Esta turma demonstrou entusiasmo, interação, aplicação e dedicação em todo o decorrer das nossas aulas, deixando-nos um sentimento de "quero mais". Porém temos que ir... a nossa carga horária não nos permite continuar.
Meu muito obrigado pelos momentos em que passamos em sala de aula, no frio, no calor, no cansaço... quero que saibam que sempre foi um prazer ministrar aulas para vocês. É uma pena que na próxima segunda-feira encerra a primeira etapa da Geografia Bíblica, só nos veremos no ano que vem novamente... em sala de aula, claro! Pois continuarei sempre a disposição de vocês no que puder ajudá-los.

Um grande abraço a meus amigos e irmãos da Turma 16!



Resultado das Sete Maravilhas do Mundo Bíblico





Vota aí!!!!


Infelizmente, não houve votos suficientes para elegermos as Sete Maravilhas do Mundo Bíblico.


Acho que nossos leitores esqueceram de votar... Bom, estaremos dando mais uma oportunidade a você que não registrou seu voto, o resultado final apontou apenas seis cidades, o prazo desta vez se expira na próxima semana, então ... VOTEM!!!!!!

O Egito - Parte 02



A História Egípcia

A pré-história do Império Egípcio é marcada por vários conflitos travados pelos dois reinos que compunham aquele território, chamados de:

  • Alto Egito, localizado ao Sul do território egípcio


  • Baixo Egito, localizado ao norte do território egípcio

Esses dois reinos apesar de terem uma mesma origem eram tão distintos entre si que possuíam características peculiares, tais como:

  • Crenças próprias;


  • Traços culturais próprios;


  • Dialetos próprios;


  • Costumes próprios;


  • Filosofia de vida própria.

Ocorre que estas diferenças tiveram seu fim quando o rei Menés unifica os dois povos, funda a cidade de Mênfis a qual a estabelece como capital dos dois povos. Finda-se portanto os longos anos de batalhas e estabelece a primeira dinastia do Egito. O Egito viveria anos de glória que jamais havia desfrutados em sua toda sua história.

A história do Egito divide-se em três partes:

Antigo Império (3.200 a.C. - 2.300 a.C.)

Médio Império (2.134 a.C. - 1.580 a.C.)

Novo Império (1.580 a.C. - 1.070 a.C. )




O Egito - Parte 01




O Egito depois da Palestina é a terra mais salientada da Bíblia. A história dos egípcios se entrelaçam em vários momentos com a do povo israelita. Desde a chegada de Abraão ao Egito até quando José e Maria por orientação do Senhor descem para lá o Egito encontra-se´presente como uma nação poderosa e temida.


A nação egípcia dentre todos os legados deixados para a humanidade, destacou-se nas seguintes áreas:

  • aprimoramento da geometria e matemática;


  • a arquitetura;

  • a astronomia e


  • escrita.

O império egípcio encontrava-se no nordeste africano tendo ao norte o Mar Mediterrâneo, donde o Rio Nilo despeja suas águas, ao sul estava a Núbia, hoje conhecida como Sudão, ao leste o deserto do Saara e a Líbia e ao oeste limita-se o mar Vermelho.


No período denominado como Novo Império (1580- 1090 a.C.) através das conquistas através de Akhenaton, também conhecido como Amenófis, o Egito alcançou a maior expansão territorial de sua história, abrangendo a Península do Sinai e toda a palestina.







Escolha das Sete Maravilhas do Mundo Bíblico



Chegou a hora de escolhermos as sete cidades que farão parte das Sete Maravilhas do Mundo Bíblico, para isto precisamos de sua participação. Basta apenas deixar um comentário com o nome de sete cidades, que no seu conceito, merecem o título de Maravilha do Mundo Bíblico.

Você que não é cadastrado com um blog é só comentar como "anônimo" e aí seu comentário (e voto) será computado.

O prazo para votação encerra-se no dia 07/10/2007.

No mapa acima colocamos a localização geográfica das doze cidades candidatas. Segue abaixo a listagem das candidatas:

1) Atenas


2) Éfeso


3) Ur


4) Nínive


5) Babilônia


6) Jerusalém


7) Tebas


8) Damasco


9) Susã


10) Persépolis


11) Korsabad


12) Roma


E aí, quais são as suas indicadas??? É só responder na enquete ao lado!!!! Vote já!!!

Maravilhas do Mundo Bíblico IV

11) Khorsabad

A poucos quilômetros ao Norte de Nínive, com as montanhas do Curdistão ao fundo, Sargão II ergueu no final de seu reinado como capital imperial de sua a residência de Dur Sharrukin (Fortaleza de Sargão), hoje Khorsabad, que ocupava uma extensão de 1.760 x 1.685 metros, cercada por uma potente muralha e sete portas de entrada. Em seu setor norte edificou uma cidadela sobre a que levantou seu palácio real, junto a um templo de Nabu e outro dedicado aos diferentes deuses. O reino de Israel foi conquistada no primeiro ano do reinado de Sargão II, cerca de 27.000 israelitas foram deportados (II Rs 17.6, 24-30; 18.11).

O palácio real se elevava sobre uma plataforma de entre 14 e 18 metros e continha um Zigurate e um grandioso templo com seis santuários, além de um completo conjunto de pátios, salões e armazéns.

Fonte: http://www.artehistoria.jcyl.es/histesp/obras/17593.htm


11) Roma

Cidade das mais antigas da península itálica, edificada sobre sete colinas, na margem esquerda do Rio Tibre, a 24 km da desembocadura deste no Mar Tirreno, na costa ocidental da Península. A data de sua fundação é 753 a.C. Famosa por te sido a capital política e cultural do mundo por vários séculos. Ao tempo do apóstolo Paulo, a "cidade eterna" como é chamada, já possuia mais de um milhão de habitantes. Paulo esteve preso em Roma durante dois anos e dali escreveu quatro epístolas: aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses e a Filemom.
A história da fundação de Roma baseia-se na lenda em que duas crianças, Rômulo e Remo, tendo sidas abandonadas em uma floresta são amamentados por uma loba e milagrosamente conseguem sobreviver, estas crianças crescem e então fundam a cidade de Roma.

O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão do latim Coliseum, devido ao colosso de Nero, que ficava perto a edifícação.

Sua construção tem início por ordem do imperador Vespasiano, no ano 70 da nossa Era, e somente é finalizada pelo seu filho, Domiciano. Porém o edifício é inaugurado oficialmente por Tito, em 80, embora as obras seriam findadas poucos anos depois.
Localizado no centro de Roma, é uma exceção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitetônico. Originalmente capaz de albergar perto de 50.000 pessoas e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos.

Aos Meus primeiros 1000 visitantes!!!!


É com muita alegria que agradeço a todos vocês que contribuiram para a marca de 1.000 visitas neste blog em exatos 21 dias!!!

Isso só seria possível graças a todos vocês que me honram com suas visitas.

Aos amigos que deixam seus comentários, minha gratidão pois vocês me estimulam a sempre melhorar o conteúdo deste blog.

Aos navegantes "de passagem" aquele abraço. É um prazer tê-los aqui!

Sds em Cristo,
Eber

Maravilhas do Mundo Bíblico III

9) Susã

Cidade situada sobre um afluente do Coaspes (Kerkhah) - mais tarde foi chamada Sus ou Shush, e Susa em grego. Foi, primitivamente, a capital de Elão, província da Pérsia, sendo a residência usual dos monarcas persas (Ne 1.1 - Et 2.3 - Dn 8.2). Foi aqui que Daniel teve a visão do carneiro e do bode (Dn 8) - e também foi neste lugar que Dario Histaspes publicou o seu decreto, ordenando a reedificação do templo de Jerusalém. Em reconhecimento deste fato chamaram os judeus à porta oriental do templo a porta de Susã, tendo também mandado fazer uma pintura daquela cidade nessa parte do edifício. Também em Susã, Xerxes realizou aquela esplêndida festa descrita em Ester (1.6).


Fonte: http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi /


10) Persépolis

Persépolis era a antiga capital do Império Persa, situada a uns 70 km a nordeste de Shiraz.
A partir de 522 a.C., foi a capital do Império Aquemênida, que na Antiguidade dominou a região do Oriente Médio. A cidade de Persépolis localizava-se no atual Irã, e foi a capital religiosa dos Aquemênidas.
O peso de mais de 2.500 anos de história pode ser sentido pelo viajante logo ao subir as escadarias de acesso. O complexo de palácios construído pelo imperador Dario 1º em 518 a.C tornou-se famoso pela grandeza e pelas inúmeras visitas nobres que recebeu ao longo da história dos persas. Egípcios, sírios, babilônios e etíopes estiveram na cidade, que, em seu esplendor, era coberta de ouro e de metais preciosos. Sua construção teria começado em 516 a.C. e demorado 120 anos para ser completada. Servia de capital a um império que cobria uma vasta região que ia da Índia ao Egito. A destruição da cidade ocorreu em 331 a.C sob as forças do conquistador Alexandre, o Grande, que pôs fim ao império persa no processo de expansão de seu próprio reino.Abandonada, Persépolis acabou coberta de areia. Apenas em 1930 as ruínas foram redescobertas e examinadas, mas em pouco lembravam o esplendor de seus tempos gloriosos.

Fontes: http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u5142.shtml / http://pt.wikipedia.org/wiki/Persépolis

Maravilhas do Mundo Bíblico II

7) Tebas

Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30.14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade.

Na margem oriental do Nilo está o Templo de Karnak, o maior dos templos do Antigo Egito cujos vestígios chegaram até nós, foi dedicado à tríade tebana divina de Amon, Mut, e Konshu, e foi sucessivamente aumentado pelos diversos faraós, tendo levado mais de mil anos a construir. Constitui uma mescla de vários templos fundidos num só. O seu grande destaque é a Grande Sala Hipostila, cujo teto era suportado por 134 enormes colunas, ainda atualmente existentes, e consideradas como sendo as maiores do mundo.

Fontes: http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi /http://pt.wikipedia.org/wiki/Luxor

8) Damasco

Segundo historiadores, "a cidade viva mais antiga da Terra" localizada ao sul da Síria, no Planalto Oriental do Ante Líbano. Através dos séculos tem sido a capital da Síria. Notável por se constituir num centro estratégico para o comércio no mundo antigo, por tratar-se de um ponto de encostamento das estradas que comunicavam Egito e Arábia com Assíria, Babilônia e Roma (via Éfeso, na Ásia Menor). Conforme a tradição, Damasco teve por fundador Uz, neto de Sem, que habitava naquela região (provavelmente o cenário da história de Jó). É citada frequentemente nas sagradas Escrituras em que a referência desde a peregrinação de Abraão (Gn 14) até o tempo do apóstolo Paulo (Gl 1.17). É banhada pelos rios Abana e Farfar, distando de Jerusalém para o nordeste 218 km. Foi centro comercial (Ez 27.17,18). Também era terra natal do mordomo de Abraão, Eliezer (Gn 15.2).

Damasco, possui mais de 3,5 milhões de habitantes. Foi conquistada por vários reis, entre eles, o Rei Davi, Nabucodonosor, pelos persas, foi base militar romana e sede do califado Omeyade tendo desfrutado de grande esplendor durante o período de Saladino. Destaca-se para o peregrino cristão, a Basílica de São João, hoje transformada em mesquita muçulmana, e a capela de Ananias ou São Paulo.

Maravilhas do Mundo Bíblico I

5) Babilônia

A Babilônia estava construída sobre ambas às margens do Rio Eufrates estava protegida por uma dupla muralha, que segundo Heródoto esta possuía 56 milhas (90,12 km) de circunferência encerravam um espaço de 200 milhas quadradas (518 km²). Era fortificada por duzentas e cinqüenta torres que estavam edificadas nos intervalos dos muros e defendidos com portões de bronze ou cobre. Navios de transporte atravessavam o rio de um lado para o outro e havia uma ponte levadiça de 30 pés (9,14m) de largura, ligando as duas partes da cidade.

Durante o reinado de Nabucodonosor a cidade da Babilônia era embelezada por vários monumentos entre os quais encontram-se a Porta de Ishtar, O palácio real, o templo de Marduque e os célebres Jardins Suspensos. Este último foi considerado uma das maravilhas do mundo Antigo. Construído em homenagem a uma de suas esposas, este imponente monumento que segundo o historiador grego Heródoto, media cerca de 25 metros de altura por 122 metros de cada lado, estavam várias espécies raras de plantas e flores trazidas das mais diversas áreas do império babilônico.


6) Jerusalém

Yeurushalaym, em hebreu antigo significa a "Cidade da Paz", a cidade santificada pelas três religiões monoteístas - judia, cristã e islâmica -, reivindicada por dois povos e habitada por quinze comunidades. A história da Cidade Santa data de aproximadamente 3.000 anos atrás, quando o Rei Davi fez dela a sua Capital.

O judaísmo imperou de 1003 a.C. até o ano 70 d.C., e depois se intercalaram o cristianismo (de 300 a 638, e de 1099 a 1187) e o islamismo (de 638 a 1099, e de 1187 a 1917).
Na época de Jesus a cidade havia sido embelezada por Herodes com aquedutos, construções de edifícios públicos e muitas outras reformas importantes na cidade. O segundo templo reconstruído pelos judeus após regressarem do cativeiro babilônico foi remodelado no século I por ordem de Herodes, O Grande, transformando-o em uma obra magnífica para aquela época.

Maravilhas do Mundo Bíblico

3) Ur

Localizada ao Sul de Babilônia ou Caldéia, Ur era uma centro industrial, cultural, agrícola e comercial de grande importância na época do patriarca Abraão. Hoje há comprovações arqueológicas de que o Golfo Pérsico ia até Ur, e portanto, a torna também uma cidade portuária que fazia parte das rotas comerciais marítimas do oriente.

Segundo Sir Charles Leonard Woolley, arqueólogo inglês, revela ao mundo através de suas escavações em meados de 1923 uma cidade onde a maioria de seus habitantes habitavam em casas de dois andares com treze a quatorze quartos onde suas construções eram feitas com tijolos cozidos no fogo. A Ur dos Caldeus era portanto uma capital poderosa, próspera, colorida e industriosa no começo do segundo milênio de Cristo.

Uma das construções que destaca-se nesta cidade é o Zigurate construído pelo Rei Ur-Nammu em devoção ao deus da lua, Nannar. Este templo de vinte e um metros de altura foi construído entre os anos 2113 e 2096 a.C.. Após sua destruição pelos Acádios, Nabucodonosor manda reconstruí-lo entre os anos de 605 e 562.



4) Nínive

Tornou-se a capital do mundo no período áureo o Império Assírio. Ficava à margem oriental do Tigre superior, cinquenta quilômetros ao norte da confluência do Rio Zabe com aquele. Segundo o livro de Jonas no capítulo três, levava-se três dias para percorrer a cidade.

A fortaleza media mais ou menos cinqüenta quilômetros de extensão por dezesseis de largura. Havia cinco muralhas e três fossos (canais) que circundavam a cidade. As muralhas tinha trinta metros de altura e permitiam que quatro carros corressem lado a lado sobre elas.

O rei assírio Senaqueribe (que reinou entre 705-681 AC) mudou a capital do império de Calá (agora Nimrud) para Nínive pouco depois de ter chegado ao trono. A cidade antiga foi colocada então para fora dos seus limites, crescendo em grandes bairros, largas praças, parques e jardins, e um edifício magnífico de mais de 80 enormes quartos chamado o 'Palácio Sem Rival'.

Contribuição: http://judholo.weblog.com.pt/arquivo/018432.html

Concurso das Sete maravilhas do Mundo Bíblico



Nos próximos post´s estaremos apresentando doze cidades citadas na Bíblia Sagrada que destacaram-se por suas infra-estruturas, construções e história. Destas doze cidades, com seu voto, estaremos selecionando sete, que farão parte do grupo das "Sete Maravilhas do Mundo Bíblico". Como não há condições de fazermos uma enquete com doze opções o voto será computado com seu comentário, portanto, basta apenas dizer apenas pra quem vai o seu voto.

Abaixo segue as primeiras candidatas com seus destaques:

1) Atenas

Citada na Bíblia apenas quatro vezes, Atenas, capital da Grécia, e da antiga Ática, é destacada nos registros sagrados como palco das pregações da Palavra de Deus pelo apóstolo Paulo em sua segunda viagem missionária, nesta ocasião Paulo prega aos epicureus e aos estóicos apresentando o Deus criador de todas as coisas (At 17.17-23).

Atenas célebre como centro da ciência, da literatura e das artes do mundo antigo, atraia inúmeros estudantes de todas as regiões.

Em toda a cidade haviam cerca de três mil estátuas e altares. Neste panteão de deuses destaca-se o templo contruído em devoção a deusa Atenas, o Paternon. Construído no século V a.C. é o mais famoso dos templos construídos na Acropole grega.

2) Éfeso

A cidade mais importante da costa ocidental da Ásia Menor, cuja origem remonta ao século XII a.C.. É a um só tempo o porto mais importante do Mar Egeu, a capital da Ásia proconsular e o entrocamento de duas estradas importantes (Leste-Oeste e Norte-Sul) da grande península ao tempo dos romanos. Seu magnífico templo consagrado a deusa Diana, levou 120 anos para ser construído. Paulo reconhecendo a importância estratégica de Éfeso, ficou ali dois anos e três meses (At 19.8-10) entre os anos 54 e 57 d.C., realizando o seu maior trabalho missionário.

Nesta cidade foi construída o colossal templo consagrado a Deusa Diana (Ártemis), obra esta que foi concluída após 120 anos do seu início, ficando conhecida como uma das sete maravilhas do mundo antigo.


Dilúvio: Parcial ou Universal? (03)


Continuando com os argumentos defendidos pelos que entendem que o Dilúvio tenha sido Parcial.

e) O problema do Abrigo. O autor da narrativa bíblica parece que não fazia idéia do vasto número de animais existentes no mundo. Haveríamos de supor que Noé tomou consigo somente um par ou sete pares de cada espécie, e que, desde o dilúvio, todas as outras espécies desenvolveram-se? O número de espécies só de vermes e insetos deve ser de quinhentos mil, embora somente doze mil espécies tenham sido classificadas. Só de aranha há cerca de trinta mil espécies. Teria Noé abrigado somente um par de aranhas, do qual se desenvolveram todas as espécies de aracnídeos que atualmente existem? Há cerca de três mil espécies de batráquios, seis mil espécies de répteis, dez mil espécies de aves, cinco mil espécies de mamíferos. Somente um pequeno número representativo, de tidos esses seres vivos, reside na área da Mesopotâmia. Os animais levados para a arca, por Noé, teriam sido os dessa área.

f) O problema do recolhimento. Teria havido um ato sobrenatural de imensas proporções para recolher um ou três pares mais um de cada espécie animal no mundo, a fim de deixá-los convenientemente aos pés de Noé e seus familiares. No entanto, no relato de Gênesis não há nenhuma indicação da necessidade de alguma intervenção divina nessa tarefa. O autor sagrado simplesmente não toma consciência do problema que estaria envolvido em um dilúvio de proporções universais, nem mesmo alude a esse problema, porquanto o mundo que ele conhecia era uma minúscula fração do mundo inteiro. Não há menor indicação de que foi preciso o Senhor realizar uma série de milagres a fim de concretizar o que ocorreu por ocasião do dilúvio de Noé.

Dilúvio: Parcial ou Universal? (02)

Dando sequência ao assunto sobre a parcialidade ou universalidade do dilúvio segue abaixo os argumentos em defesa aos que defendem a tese de que o dilúvio tenha sido Parcial.

2) Argumentos em prol de um dilúvio parcial

a) Embora a linguagem de Gênesis 6 a 9 seja universal, só o é para aquela parte do mundo que Noé observou na ocasião. Ele não fazia idéia da verdadeira extensão da terra. O trecho de Colossenses 1.6 também diz como o evangelho se espalhara pelo mundo inteiro, embora seja óbvio que isso indique o mundo que Paulo conhecia, e não toda a superfície do globo. Havia muitos outros povos, nos dias de Paulo, que ele jamais visitou.

b) A universalidade das histórias do dilúvio demonstra que estamos tratando com um gigantesco cataclismo terrestre, com dilúvios que ocorreram por toda a parte, como resultado desse cataclismo, mas não que as águas cobriram absolutamente toda a superfiície da terra. Quando os polos magnéticos se alteram, há inundações generalizadas, mas nem todas as terras emersas são cobertas. A história do dilúvio na China mostra que os chineses tinham conhecimento do dilúvio e sofreram com ele, mas a história chinesa também mostra que uma larga extensão de terra permaneceu intocada.

c) A destruição dos mamutes e outros animais, no Ártico, deu-se por congelamento e não por afogamento. Alguns tem sido recuperados em condições quase perfeitas, sem putrefação. Isso jamais poderia ter acontecido se eles tivessem morridos por afogamento.

d) Quantidade da água. Fatal à teoria o dilúvio universal é a observação de que a quantidade de água necessária para cobrir a face da terra até encobrir o monte Everest, o mais alto monte do planeta (figura ao lado), teria de ser seis vezes maior que atualmente existe na terra. Teria sido impossível haver chuvas assim abundantes, dentro do tempo determinado em Gênesis 7.12, quarenta dias e quarenta noites, incluindo os depósitos naturais de água na terra, para que isso pudesse suceder. Além disso, como tanta água ter-se-ia evaporado? Só se essa água estivesse perdida no espaço, o que sabemos que jamais acontece. Verdadeiramente, para que esse efeito fosse conseguido, teria de ter chovido durante vários anos, com água vinda do espaço exterior. Isso posto, teríamos de supor, em primeiro lugar, um suprimento sobrenatural de água, e, em segundo lugar, uma retirada sobrenatural de água, da face do planeta.

Para maiores informações aconselho a fazer uma visita a página http://www.biblia-ciencia.com/art/a-12-noe-diluvio-ciencia.htm, que traz dados matemáticos quanto a metragem cúbica de quantidade da águas existente na atmosfera, nos mares e na terra.

Monte Everest (8.844,43m)


Vamos com calma ... que tal uma pausa pra respirar, ok?!

Dilúvio: Parcial ou Universal? (01)


Este é um assunto que desperta vários debates entre estudiosos da Bíblia: "O dilúvio registrado na Bíblia foi parcial ou universal?" Gostaria de meditar com vocês alguns pontos de discordância entre os que são favoráveis a teoria de ser parcial e aos de que o dilúvio fora universal.

Porém antes de meditarmos sobre tal assunto, propus uma enquete com o tema em questão e apenas um voto foi computado para o dilúvio parcial.

Segue abaixo os argumentos:

1) Argumentos em Prol do dilúvio Universal

a) A linguagem dos capítulos sexto a nono de Gênesis refere-se a um dilúvio de dimensões universais. Todos os picos dos montes foram cobertos pelas águas, tendo havido a destruição absoluta de todos os seres vivos terrestres, excetuando-se os que estavam na arca (e, naturalmente, excetuando-se a vida marinha em geral).

b) A universalidade das narrativas sobre o dilúvio mostra que o dilúvio chegou a todos lugares.

c) Há uma distribuição mundial dos depósitos aluviais do dilúvio.

d) Houve a súbita destruição dos mamutes peludos do Alasca e da Sibéria, na hipótese de que eles foram mortos afogados, e não por congelamento.

e) A diminuição das espécies animais. Poucas espécies restam agora, em comparação com o que se via na antiguidade. Isso supõe que Noé não abrigou na arca todas as espécies possíveis, mas apenas na representativas de cada espécie; ou, então, que muitas dessas espécies extinguiram-se apósterem sido soltas da arca.
No próximo post estaremos colocando os argumentos referente ao dilúvio parcial. Aguardem.

Mesopo... o quê? (Parte 01)

Também chamada de Sinar, Sinear e Caldéia, a região da Mesopotâmia (Entre Rios) é um ponto de grande importância para o estudo da geografia bíblica, pois é nesta região onde Deus fundou o Jardim do Éden e colocou ali a sua coroa da Criação, o homem, para cuidar e governar sobre a fauna e flora ali contidos.

Como o próprio nome sugere, esta região encontra-se entre os rios Tigre e Eufrates. Trata-se de um platô de origem vucanica localizado no Oriente Médio.

A Mesopotâmia encontra-se no atual Iraque e foi palco de dois reinos importantes que regeram a humanidade durante certo tempo, estou falando da Assíria na região norte e da Babilônia ao centro sul.

No próximo post sobre esta série falaremos sobre os povos que habitaram nesta região. Fique esperto.